24 de setembro de 2014

Paula Cristina Rodrigues - "Horizonte e Mar"

Autor: Paula Cristina Rodrigues
Título: Horizonte e Mar

BIOGRAFIA
Paula Cristina Rodrigues nasceu na cidade do Porto, em 1978, mas sempre viveu em Matosinhos, cidade à qual se sente umbilicalmente ligada.

É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e exerce desde 2001 o ofício de professora de Português e Francês.

Em Junho de 2013, publicou o livro infantil Bicharada à Desgarrada, obra que dedicou ao seu filho.

Horizonte e Mar é o seu primeiro romance, fruto de um minucioso trabalho de investigação, pesquisa, refinamento de ideias, recolha de pormenores e compilação de memórias em torno da cidade de Matosinhos e suas gentes, misturados com uma boa dose de ficção.
 
 
SNIPOSE
 


 Horizonte e Mar é uma viagem ao passado, através das vivências, sentimentos, amores e desamores de gente genuína ligada ao mar.

Retrato comovente e perturbador de uma família, com as suas crenças, receios, tragédias, incestos, adultérios, segredos e revelações numa terra à beira-mar plantada.

O Júri, ao eleger o romance Horizonte e Mar, considerou sobretudo «a abordagem etnográfica a que o romance procede, pouco presente no panorama da atual ficção portuguesa, expressa numa narrativa bem conduzida, cuja frase é, no geral, vertebrada, sendo sentimentalmente envolvente e suscetível de atravessar diversos patamares de leitura.
 
 
 
Boas leituras!

17 de setembro de 2014

Gabriela Ruivo Trindade - "Uma outra voz"



Autor: Gabriela Ruivo Trindade
Título: Uma outra voz

BIOGRAFIA


Gabriela Ruivo Trindade nasceu em Lisboa em 1970. Licenciou-se em Psicologia e trabalhou como Psicóloga e Formadora Profissional até 1999. É mãe de dois filhos. Vive, desde 2004, em Londres, onde se dedica ao artesanato e escreve, paixão que a acompanha desde criança. Em 2011, o seu texto Uma Mulher de Palavra foi o primeiro vencedor do Desafio de Escrita – Micronarrativas, promovido pela ecO - Associação Cultural de Leiria e posteriormente publicado no jornal Região de Leiria.

Uma Outra Voz, que começou a ser escrito em 2008 e se baseia numa figura da sua família, é o seu primeiro romance.


SNIPOSE



Cinco vozes, uma história de família que se cruza com um século de História de Portugal.

João José Mariano Serrão foi um republicano convicto que contribuiu decisivamente para a elevação de Estremoz a cidade e o seu posterior desenvolvimento. Solteiro, generoso e empreendedor como poucos, abriu lojas, cafés e uma oficina, trouxe a electricidade às ruas sombrias e criou um rancho de sobrinhos a quem deu um lar e um futuro. É em torno deste homem determinado, mas também secreto e contido, que giram as cinco vozes que nos guiam ao longo destas páginas, numa viagem que é a um tempo pessoal e colectiva, porque não raro as estórias dos narradores se cruzam com momentos-chave da história portuguesa. Assim conheceremos um adolescente que espreitava mulheres nuas e ria nos momentos menos oportunos; a noiva cujos olhos azuis guardavam um terrível segredo; um jovem apaixonado pela melhor amiga que vê a vida subitamente atravessada por uma tragédia; a mãe que experimentou o escândalo e chora a partida do filho para a guerra; e ainda a prostituta que escondia documentos comprometedores na sua alcova e recusou casar-se com o homem que a amava. Por fim, quando estas vozes se calam, é tempo de ouvirmos o protagonista através de um diário escrito noutras latitudes e ressuscitado das cinzas muitos anos mais tarde.

Baseado em factos reais, Uma Outra Voz é uma ficção que nos oferece uma multiplicidade de olhares sobre a mesma paisagem, urdindo a história de uma família ao longo de um século através das revelações de cada um dos seus membros, numa interessante teia de complementaridade.

16 de setembro de 2014

Álvaro Laborinho Lúcio - "O Chamador"

Autor: Álvaro Laborinho Lúcio
Título: O chamador


BIOGRAFIA

Álvaro Laborinho Lúcio, mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrado de carreira, é juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. De Janeiro de 1990 a Abril de 1996 exerceu, sucessivamente, as funções de secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República. Entre Março de 2003 e Março de 2006, ocupou o cargo de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. Com intensa actividade cívica, é membro dirigente de várias associações, entre as quais se destacam a APAV e a CRESCER-SER, das quais é sócio fundador. Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas sobre temas ligados, entre outros, à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de livros como A Justiça e os Justos, Palácio da Justiça, Educação, Arte e Cidadania, O Julgamento – Uma Narrativa Crítica da Justiça – e, em co-autoria, Levante-se o Véu. Agraciado pelo rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de São Raimundo de Peñaforte, e pelo presidente da República Portuguesa com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, é membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, exercendo, actualmente, as funções de presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho .
 
 
 
SNIPOSE      

Um velho encenador evoca as grandes personagens - quase todas trágicas - que o marcaram dentro e fora de cena, sobre as tábuas do teatro ou no vasto palco da vida.
À medida que desfia enredos e fisionomias, e recupera cenários reais ou efabulados, mantém um diálogo (às vezes agreste) com a sua própria memória - interlocutora fundamental para a recuperação desse passado, mas nem sempre fiável.
Na estreia ficcional de Álvaro Laborinho Lúcio, a itinerância intelectual, a mobilidade geográfica e social, a diversidade de tipos humanos retratados e a total disponibilidade para melhor os conhecer e compreender derivam certamente do riquíssimo percurso pessoal e profissional do autor: foi juiz, procurador da República, procurador delegado do PGR, inspector do Ministério Público, ministro da Justiça, deputado à Assembleia da República, além de figura tutelar de organizações humanitárias e de cidadania.
Sempre ligado à Justiça, operando num sector da vida pública em que a garantia dos direitos de uns passa pela supressão dos direitos de outros, Laborinho Lúcio presta aqui homenagem aos proscritos e esquecidos da sociedade, e restitui-lhes a estatura humana que lhe é devida.