10 de julho de 2012

Início da selecção para o Festival do Primeiro Romance de 2013

Os Grupos de Leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras (BMO), iniciam este mês as leituras com o objectivo final de seleccionar o autor que irá representar Portugal no Festival do Primeiro Romance de Chambéry em 2013.

Nesta fase, os participantes dos Grupos de Leitores das BMO  têm de efectuar uma primeira selecção de entre todos os primeiros romances publicados entre Novembro de 2011 e até Outubro de 2012, que posteriormente será enviada para a organização do Festival, em França.

Em Fevereiro de 2013, os Grupos de Leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras completam a segunda fase desta selecção, listando os 3 autores que podem vir a representar Portugal no Festival do Primeiro Romance de Chambéry em 2013.

Até ao momento já foram identificados 11 títulos de primeiros romances, que estão em destaque no banner colocado no cabeçalho deste blogue.

Estão neste momento já identificamos os seguintes títulos de primeiros romances:

Alexandra Lucas Coelho – E a noite roda (Tinta da China, 2012) – 248 p.
Ana Sofia Fonseca – Como carne em pedra quente (Clube do Autor, 2012) - 156 p.
António Manuel Marques – A imperfeição do presépio (Bertrand, 2012) – 128 p.
Carla M. Soares – Alma rebelde (Porto Editora, 2012) – 288 p.
Cecília Honório – Gaiola de Fantasmas (Bertrand, 2012) – 152 p.
Célia Correia Loureiro – Demência (Alfarroba, 2011) – 400 p.
João Bouza da Costa – Travessa d’Abençoada (Sextante, 2011) – 280 p.
João Pedro Ricardo – O teu rosto será o último (Leya, 2012) - 208 p.
João Rebocho Pais – O intrínseco de Manolo (Teorema, 2012) – 176 p.
Luís Francisco – A vida passou por aqui (Oficina do Livro, 2012) - 232 p.
Rui Guedes – O querubim azul (Papiro Editora, 2012) – 256 p.
Tiago Patrício – Trás-os-Montes (Gradiva, 2012) – 164 p.

Boas leituras!

3 comentários:

  1. "A Imperfeição do presépio" - Gosto de ler (há quem me considere leitora compulsiva) e de descobrir novos escritores que me surpreendam, encantem e empolguem. Nem sempre isso acontece. Mas a escrita despojada, cativante e convincente de António Manuel Marques superou as minhas expectativas. A personagem feminina, que nos fala na primeira pessoa cativa, envolve, sensibiliza e esquece-se que foi criada por um homem. E quando "A imperfeição do presépio" chegou ao fim, desejei que houvesse mais fotografias para ler/ver na companhia daquela mulher simples, aparentemente banal, mas que me transportou para a minha infância e me trouxe memórias (quase) esquecidas. Gostei muito. E recomendo, claro!

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  2. Eu estou a ler a Travessa d' abençoada ainda estou nas primeiras páginas. E numa opinião muito pouco fundamentada parece ser um livro duro com uma escrita muito bonita...Estou a gostar.

    Boas leituras.

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  3. Também tive a surpresa de confirmar que alguns homens são capazes de ver o mundo e a vida sem necessidade de continuamente afirmarem a sua masculinidade. Inicialmente julguei que seria o pseudonimo de uma autora (sinceramente!). Foi também entusiasmante ver descrita e reflectida a vida daqueles e daquelas que são menos presentes na lituratura corrente. Não se fala da pobreza para chocar, pois esta nem sequer é o mais importante (a meu ver).Por ter percebido que o autor é professor do ensino superior e investigador, receei que este tipo de escrita fosse apenas um meio para embrulhar o 'estilo académico' em algo mais acessível. Nao tenho dúvida que há muito pensamento teórico nas entrelinhas, mas é admirável como o autor consegue 'disfarçá-lo'.
    Nos últimos tempos, este foi um dos livros mais surpreendentes que li.Aconselho vivamente!

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